Fogueiras de cores violentas
Labaredas soltas, não sem medos
Fugindo, no vácuo, lamentas
Que não fiquem presas em teus dedos!
Chamas de eterna sabedoria
Não se despreendem da tua mente,
De uma qualquer alegoria
São feitas das teias de Oriente.
Terras, sua casa. Ar, seu pai.
Escondem-se no negro que cai
Água, morte. Fogo, a vida!
Iluminando a esquecida!
Vestidos de azul, são intensos
Sobem até Júpiter sentado
Esperam ansiosos, suspensos
Pela remissão do seu pecado
"Voaram incautos noite dentro
Subiram ao monte de Tântalo
Permanecerão em morto centro
Rodeados de mágico alo"
(perdoem esta pequena naive)
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