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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

1º ritual da nova idade.

Sentada no parapeito, a menina via lá ao fundo a cordilheira de luzes. Percorri-a um arrepio que teimava em não a deixar. Do outro lado, o som de um repuxo. O som da água. Imaginava as gotas espalhando-se pelo espaço, perdendo-se nas suas coloridas nuances. O som de alguém lá fora. "Quem andará acordado até tão tarde que possa não ser uma alma penada?", e o frio tomou conta dela, o medo. Fechou a janela. E afogou-se no mar de almofadas em busca do sonho que ía levar de volta.

1 comentário:

R.Joanna disse...

Brilhante :)

Admiro-te *
(meu piaçaba)