Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Oui, mon ami je suis ivre. Mais pas seulement de jus de la treille. Je suis ivre aussi d'amour."

por Giovanni Papini em Passado Remoto

sábado, 31 de outubro de 2009

Questões essenciais e outros affairs (ou) A utilidade dos parasitas

"A larva da mosca doméstica é muito útil na medicina legal e na pesca. O estado de desenvolvimento da larva pode ajudar na determinação do tempo decorrido desde a morte de uma pessoa.

Uma vez que a larva só se alimenta de carne morta, surgiram experiências, em ambiente controlado, para introduzir a larva em feridas, eliminando a carne putrefacta, evitando a gangrena."

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosca_doméstica


Portanto, o trabalho de EUS é perfeito. Todos temos uma utilidade!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Duas ou três coisas que ficaram por dizer...de Giovanni Papini, no livro Gog

"(...) Um arquitecto já não pode conceber um templo ou um palácio isoladamente para o enxertar num complexo antiquado, mas sim uma massa compacta de construções, inspirada num conceito unitário e revolucionário. (...) concebe um poeta moderno querendo introduzir um verso seu no meio de um canto da Moda, ou numa cena de invenção mum acto de Shakespeare? Contudo, o que se pede aos arquitectos modernos e que eles velhacamente realizam é um absurdo do género."

Desaparecida durante dias...e tudo por causa de uma nave EXTRATERRÁQUIA

Deixamos que o espaço-tempo se nos esvaia por entre os dedos como água salgada.

sábado, 24 de outubro de 2009

nada é meu...

"O maior problema do Homem, como das nações, é a independência. Pode ser resolvido?
O que possuo parece meu, mas sou sempre possuído pelo que tenho. A única propriedade indiscutível devia ser o Eu, e, contudo, vendo bem, onde está o resíduo absoluto que não depende de ninguém?
Outros participam, ausentes ou presentes, da nossa vida interior e exterior. Não há forma de se salvar. Mesmo na solidão perfeita, sinto-me, com espanto, átomo de um monte, célula de uma colónia, gota de um mar. Há no meu espírito e na minha carne, a herança dos mortos; o meu pensamento é devedor dos defuntos e dos vivos; a minha conduta é guiada, mesmo contra a minha vontade, por seres que não conheço e que desprezo.
Tudo o que sei aprendi dos outros. Qualquer coisa que adquira é obra de outros, e - que importa que a tenha pago? - sem o operário, sem o artesão, sem o artista, estaria mais nu do que Caliban ou Robinson. Se quero deslocar-me, tenho necessidade de máquinas não fabricadas por mim.
Vejo-me obrigado a falar uma língua que não inventei; e os que vieram antes impõem-me, sem que me aperceba, os seus gostos, os seus sentimentos, os seus preconceitos.
Se desmonto o meu Eu peça a peça, encontro sempre fragmentos que procedem de fora; podia apor, em cada um, uma etiqueta de origem: Isto é de minha mãe, isto do meu primeiro amigo, isto de Emerson, isto de Rousseau, isto de Stirner. Se realizo a fundo o inventário das apropriações, o Eu converte-se numa forma vazia, numa palavra sem sentido próprio.
Pertenço a uma classe, a um povo, a uma raça; não consigo evadir-me, faça o que fizer, de certos limites que não foram traçados por mim. Cada ideia é um eco; cada acto um plágio. Posso tirar os homens da minha presença, mas uma grande parte deles continuará vivendo, invisível, na minha solidão.
Se tenho criados, devo suportá-los e obedecer-lhes; se tenho amigos, tolerá-los e servi-los; e os valores querem ser guardados, cultivados, protegidos, defendidos. Poder equivale a escravidão. Nada, na realidade, me pertence. As poucas alegrias que desfruto devo-as à inspiração e ao trabalho de homens que já não existem ou que nunca vi. Sei o que recebi, mas ignoro quem mo deu. (...)
Onde está, pois, o núcleo profundo e autónomo de que nenhum outro participa, que não foi gerado por nenhum outro e que se possa verdadeiramente chamar meu? Serei, na realidade, um coágulo de dívidas, a molécula escrava de um corpo gigantesco? E a única coisa que acreditamos verdadeiramente nossa - o Eu - talvez seja, como tudo o mais, um simples reflexo, uma alucinação do orgulho."

in Gog, Geovanni Papini, Eredi por Geovanni Papini,Lisboa, Novembro 2007,pp.100-101

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Está chuva lá fora, eucalipto cá dentro.







Saudades dos dias de sol no bosque, nesta manhã chuvosa.

sábado, 17 de outubro de 2009

Cinema at home : AMerIcan Psycho



Well, he was probably a closet homosexual who did a lot of cocaine. That whole Yale thing

terça-feira, 13 de outubro de 2009

I tal o Calvino...

"Marco Polo descreve uma ponte, pedra a pedra.
- Mas qual é a pedra que sustém a ponte? - pergunta Kublai Kan.
- A ponte não é sustida por esta ou por aquela pedra - responde Marco, - mas sim pela linha do arco que elas formam.
Kublai Kan permanece silencioso, reflectindo. Depois acrescenta: - Porque me falas de pedras? É só o arco que me importa.
Polo responde: - Sem pedras não há arco"

Isto vem a propósito de algo que tenho ouvido por aí, a importância está na viagem e não no destino.

domingo, 11 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A importância de ter dentadura

Portanto, chocad(o) com a arrogância da frase-tipo "a importância de ser algo", ou "a importância de ser ernesto", que, verdade seja dita, nunca vi e não inclui na lista dos filmes a sacar, a propósito de nada e talvez de tudo me vi forçad(o) a dissertar acerca da importância de ter dentadura.E quando falo de dentadura, falo de molares, caninos e incisivos...estarei correct(o)?Poderia dar uma rápida vista de olhos na wikipédia, mas para este post não é de facto merecedor de tal esforço da minha parte.
Portanto, voltando às dentaduras. E fugindo novamente : sou da opinião de que duas pessoas que não formam um eles, um nós, ou um vós, mas antes um eu, ele, tu, que já falaram de Kant e de dentes, são de facto dispensáveis na blogosfera. Mas de volta às dentaduras, tudo o que sei delas adveio da experiência da minha tia, auxiliar e secretária de dentista, não que isto seja relevante, certo? Desde pequen(o) sempre tive problemas dentários, um aparelho amovivel, não foi de facto a solução. Um dia, ao espelho, decidi que a única forma de ter uns dentes novos seria substituilos por uma daquelas lindas placas de porcelana que reluziam ao mínimo raio de luz. Portanto, a única forma era arrancá-los um por um...E que nem pétalas de margarida, sairam um por um. Dizem que sonhar com dentes é mau sinal, quão mau...não sei. Mas tudo o que tenha a ver com dentes é mau!Vejam-se os dentes de alho...que nada têm a ver com nada.
Voltar. Lá está, com eles mordiscamos, trincamos, rasgamos, comemos, mordemos, mastigamos, rangemos, roemos, despedaçamos, sorrimos...
mostra o dentinho...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lendo Kerouac durante viagens

"(...) viajante épico que atravessava o páis de lés a lés por duas vezes, todos os anos, ia para o sul no Inverno e para o norte no Verão, só porque não tinham nenhum sítio onde pudesse permanecer sem se fartar dele e por não haver nenhum lugar para onde se ir a não ser para todo lado, deslocando-se sem cessar sob as estrelas, geralmente as estrelas do Oeste."

in Pela estrada Fora de Jack Kerouac

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

domingo, 13 de setembro de 2009

The be at les



"Helter Skelter é o nome de um brinquedo britânico muito popular, que consiste num trenó em formato de espiral. Paul fala sobre no livro “Many Years From Now” de Barry Miles: “Eu usei o símbolo do brinquedo helter skelter como uma ida do topo para o fundo – a ascensão e queda do Império Romano – e esta era a queda, a decadência, a ida para o fundo. "

sábado, 12 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Dor Tem um Elemento de Vazio

A Dor - tem um Elemento de Vazio -
Não se consegue lembrar
De quando começou - ou se houve
Um tempo em que não existiu -

Não tem Futuro - para lá de si própria -
O seu Infinito contém
O seu Passado - iluminado para aperceber
Novas Épocas - de Dor.

Emily Dickinson, in "Poemas e Cartas"
Tradução de Nuno Júdice

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lendo Drácula pela noite dentro

Pergunto-me como é possivél, uma história dos tempos da nossa bisavó, fazer com que nos escondamos debaixo dos lençóis quando deitados na cama de janela aberta ouvimos o miar de um gato ou a brisa que faz ondular os cortinados deixando entrar a luz da Lua.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Break on through...to the other side!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não aprecio pontos de esclamação...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Et cetera et cetera



How come I end up where I started?
How come I end up where I went wrong
Won't take my eyes off the ball again
You reel me out and you cut the string.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

sábado, 25 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Psychadelic whiteboard Art

DOH-bay gna-OR-ay

Talvez a cereja no topo do bolo, neste festival de música que é Tom de Festa!

http://www.myspace.com/dobetgnahore

terça-feira, 14 de julho de 2009

Fragmento

"Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tomar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!"
In Ode trimfal por Álvaro de Campos

segunda-feira, 13 de julho de 2009

American McGees's Alice







Uma outra versão de Alice do Outro lado do Espelho.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Francesca Woodman

In these pictures ambiguity reigns sovereign, fruit of the artist's respect for her inner world and her curiosity concerning a fragmentary but strong-felt reality.Now that some years have passed, it's strange to consider that at a time when photography and art shared the same interest in what we called "de-constructionism" Woodman preferred to construct her scenes by superimposing various levels of the real rather than breaking down reality to study the image's constructive mechanisms.The influence of surrealism must also be considered for its interpretations of the female body, which represented a break with traditional models of representation. But even in this case, it would be risky to look for influences which, in the long run, might not hold much water. If surrealism sublimated the chance events, Woodman's photographs seem to be a complex of combinations, a space for the transitory, for change, but her work has little or nothing to do with the idea of improvisation.Woodman was photographer and model, subject and object, at the same time. She utilized the female body to develop her own self-knowledge and not some representative but generic model of the world. The images of the body that this young American was experimenting with suggest a diffuse intimacy while tending to dissuade a voyeuristic approach. Unlike most of the images we are faced with on a daily basis, where the body is treated like a commodity to be used and consumed, or an icon to adore at safe distance, Francesca Woodman employs her body to initiate a dialog with h

erself. She places her body in familiar settings, though at the limits of our experience, presenting it as a symbol of receptivity, a meeting place between herself and the rest of the world, a communicative model in which information about her experience is presented and reflected upon. She uses her own body as a model to investigate her own vision and not another's vision of her body. Woodman projects images and symbols, hopes and fears onto the female body. She uses it like a gesticulative vector not fully known to her, communicating to the viewer the novelty of her encounter.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

No ano em que se comemora o centenário da publicação do Manifesto Futurista, um documento histórico que é tido como um marco de ruptura, escrito pelo italiano Filippo Marinetti, voltamos a viver uma nova época de ruptura segundo algumas entidades.( Consultar http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=226994 ).

Entretanto fica o manifesto para delicia e também ódio de alguns.


Manifesto do Futurismo

1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.

3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insónia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o "bofetão e o soco".

4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia.

5. Nós queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita.

6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

7. Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um carácter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a prostrar-se diante do homem.

8. Nós estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Nós já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a eterna velocidade omnipresente.

9. Nós queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo - o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher.

10. Nós queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academia de toda natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.

11. Nós cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicores e polifónicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor nocturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas eléctricas; as estações esganadas, devoradoras de serpentes que fumam; as oficinas penduradas às nuvens pelos fios contorcidos de suas fumaças; as pontes, semelhantes a ginastas gigantes que cavalgam os rios, faiscantes ao sol com um luzir de facas; os piróscafos aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de largo peito, que pateiam sobre os trilhos, como enormes cavalos de aço enleados de carros; e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e parece aplaudir como uma multidão entusiasta.

É da Itália, que nós lançamos pelo mundo este nosso manifesto de violência arrebatadora e incendiária, com o qual fundamos hoje o "Futurismo", porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, de arqueólogos, de cicerones e de antiquários.

Já é tempo de a Itália deixar de ser um mercado de belchiores. Nós queremos libertá-la dos inúmeros museus que a cobrem toda de inúmeros cemitérios.

Museus: cemitérios!... Idênticos, na verdade, pela sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. Museus: dormitórios públicos em que se descansa para sempre junto a seres odiados ou desconhecidos! Museus: absurdos matadouros de pintores e escultores, que se vão trucidando ferozmente a golpes de cores e linhas, ao longo das paredes disputadas!

Que se vá lá em peregrinação, uma vez por ano, como se vai ao Cemitério no dia de finados... Passe. Que uma vez por ano se deponha uma homenagem de flores diante da Gioconda, concedo...

Mas não admito que se levem passear, diariamente pelos museus, nossas tristezas, nossa frágil coragem, nossa inquietude doentia, mórbida. Para que se envenenar? Para que apodrecer?

E o que mais se pode ver, num velho quadro, senão a fatigante contorção do artista que se esforçou para infrigir as insuperáveis barreiras opostas ao desejo de exprimir inteiramente seu sonho?... Admirar um quadro antigo equivale a despejar nossa sensibilidade numa urna funerária, no lugar de projectá-la longe, em violentos jactos de criação e de acção.

Vocês querem, pois, desperdiçar todas as suas melhores forças nesta eterna e inútil admiração do passado, da qual vocês só podem sair fatalmente exaustos, diminuídos e pisados?

Em verdade eu lhes declaro que a frequência diária aos museus, às bibliotecas e às academias (cemitérios de esforços vãos, calvários de sonhos crucificados, registro de arremessos truncados!...) é para os artistas tão prejudicial, quanto a tutela prolongada dos pais para certos jovens ébrios de engenho e de vontade ambiciosa. Para os moribundos, para os enfermos, para os prisioneiros, vá lá:- o admirável passado é, quiçá, um bálsamo para seus males, visto que para eles o porvir está trancado... Mas nós não queremos nada com o passado, nós, jovens e fortes futuristas!

E venham, pois, os alegres incendiários de dedos carbonizados! Ei-los! Ei-los!... Vamos! Ateiem fogo às estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais, para inundar os museus!... Oh! a alegria de ver boiar à deriva, laceradas e desbotadas sobre aquelas águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas.

sábado, 7 de março de 2009

Castor e Pólux, a Dualidade Geminiana ou Intuição e Lógica

No dia de seu casamento Leda foi banhar-se no lago e Júpiter, apaixonou-se por ela. Transformou-se num belo Cisne para poder aproximar-se e seduzi-la. Dessa união nasceram Castor e Pólux, filhos de um mesmo óvulo, embora Pólux fosse divino, por ser filho de Júpiter, e Castor fosse mortal, fruto do casamento de Leda e Tíndaro. Numa disputa de amantes, Ida e Liceu (outros dois irmãos gêmeos) duelam com Castor e Pólux, e Castor morre. Pólux inconformado, pede a Júpiter que conceda a divindade a Castor, para que ele possa viver. Júpiter atende seu filho imortal, mas sob a condição de que enquanto um ficasse no céu o outro estaria na terra, e somente quando fossem trocar de posição teriam alguns momentos juntos.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Trocadilhos lendo Zumthor

MUSICA

ARQUITECTURA

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

80 anos de óscares...

Porque nem sempre a Academia toma as decisões mais acertadas segue-se uma listagem de "vencedores e vencidos" ao longo dos 80 anos da sua existência.

1929- Sunrise
The crowd
Chang
1930 - All quiet on the western front
Big house
The divorce
The love parade
1931- Cimarron
East Lynne
The front page
Skippy
Trader Horn
1932- Grand Hotel
Arrowsmith
Bad girl
The champ
Five star final
One hour with you
Shanghai express
The smiling lieutenant
1933/34-Cavalcade
42nd Street
A farewell to arms
I am a fugitive from a chain gang
Lady for a day
Little women
The private life of Henry VIII
She done him wrong
Stilin' through
State fair
1935- It happened one night
The barretts of Wimpole Street
Cleopatra
Flirtation walk
The gay divorce
Here comes the navy
The house of Rothschild
Imitation of life
One night of love
The thin man
Viva Villa!
The withe parade
1936- Munity of the bounty
Alice Adams
Broadway melody of 1936
Captain Blood
The informer
The lives of a Bengal Lancor
A Midsummer night's dream
Les Miserables
Naughty Marietta
The personal history, adventures, experience & observation of David Copperfield the Younger
Ruggles of red gap
Top hat
1937- The great Ziegfield
Anthony adverse
Dodsworth
Libeled lady
Mr. Deeds goes to town
Romeo and Juliet
San Francisco
The story of Loius Pasteur
A tale of two cities
Three smart girls
1938- Life of Emile Zola
The awful truth
Captains Courageous
Dead end
The good Earth
In old Chicago
Lost horizon
One hundred men and a girl
Stage door
A star is born
1939- You can't take it with you
The adventures of Robin Hood
Alexander's ragtime band
Boys Town
The citadel
Four daughters
La grande illusion
Jezebel
Pygmalion
Test pilot
1940- Gone with the wind
Dark victory
Goodbye, Mr. Chips
Love affair
Mr. Smith goes to Washington
Ninotchka
Of mice and men
Stage coach
The wizard of Oz
Wuthering heights
1941- Rebecca
All this, and heaven more
Foreign correspondent
The graps of wrath
The great Ditactor
Kitty Foyle: The natural history of woman
The letter
The long voyage home
Our Town
The Philadelphia story
1942- How green was my valley
Blossoms in the dust
Citizen Kane
Here comes Mr. Jordan
Hold back the dawn
The little foxes
The Maltese falcon
One foot in heaven
Sergent york
Suspiction
1943- Mrs. Miniver
49th Parallel
Kings Row
The magnificient ambersons
The pied piper
The pride of the yankees
Random Harvest
The talk of the town
Wake island
Yankee Doodle Dandy
1944- Casablanca
For whom the bells tolls
Heaven can wait
The human comedy
In which we serve 
Madame Curie
The more the merrier
The ox-bow incident
The song of Bernadette
Watch on the Rhine
1945- The lost weekend
Anchors aweigh
The bells of St. Mary's
Mildred Pierce
Spelbound
1947- The best years of our lives
The chronicle history of king Henry the fift with his battel fought at agincourt in France
It's a wonderful life
The razor edge's
The yearling
1948- Gentleman's agreement
The bishop's wife
Crossfire
Great expectations
Miracle on 34th Street
1949- Hamlet
Johny Belinda
The red shoes
The snake pit
The treasure of Sierra Madre
1950- All the King's men
Battle ground
The heiress
A letter to three wives
Twelve o'clock high
1951- All about Eve
Born yesterday
Pather on the bride
King Solomon's Mines
Sunset Blvd.
1952- An american in Paris
Decision Before Dawn
A place in the sun
Quo vadis
Streetcar Named Desire
1953- The greatest show on earth
High Noon
Ivanhoe
Moulin Rouge
The quiet man
1954- From here to eternity
Julios Caesar
The robe
Roman Holiday
Shane
1955- On the waterfront
Caine Munity
The country girl
Seven brides for seven brothers
Three coins in the fountain
1956- Marty
Love is a many-splendered thing
Mister Roberts
Picnic
The rose tattoo
1957- Around teh world in eighty days
Friendly persuasion
Giant
The king and I
The ten commandments
1958- The bridge on the river Kwai
12 angry men
Peyton place
Sayonara
Witness for the prosecution
1959- Gigi
Auntie mame
Cat on a hot tin roof
The deficient ones
Separate tables
1960- Ben-hur
Anatomy of a murder
The diary of Anne Frank
The nun's Story
Room at the top
1961- The apartment
The Alamo
Elmer Gantry
Sons and lovers
The sundowners 
1962- West side story
Fanny
The guns of Navarone
The Hustler
Judgement at Nuremberg
1963- Lawrence of Arabia
The longest day
The music man
Mutiny on the bounty
To kill a mockingbird
1964- Tom Jones
America, America
Cleopatra
How the west was won
Lilies of the field
1965- My fair lady
Alexis Zorbas
Beckett
Dr. Strange love or: How I learned to stop worrying and love a bomb
Mary Poppins
1966- The sound of music
Darling
Doctor Zhivago
Ship of fools
A thousands clowns
1967- A man for all reasons
Alfie
The russians are coming, the russians are coming
The sand pebbles
Who's afraid of Virginia Wolf?
1968- In the heart of night
Bonnie and Clyde
Doctor Dolittle
The graduate
Guess who's coming to dinner
1969- Oliver!
Funny girl
The lion in winter
Rachel, Rachel
Romeo and Juliet
1970- Midnight cowboy
Anne of the thousand days
Butch Cassidy and the Sundance Kid
Hello, Dolly!
Z
1971- Patton
Airport
Five easy pieces
Love story
Mash
1972- The french connection
A clockwork Orange
Fiddler on the roof
The last picture show
Nicholas and Alexandra
1973- The Godfather
Cabaret
Deliverance
Sounder
Utvandrama
1974- The Sting
American graffiti
The exorcist
A touch of class
Viskningar och rop
1975- Godfather, Part II
The conversation
Lenny
Towering Inferno
Chinatown
1976- One flew over cuckoo's nest
Barry Lyndon
Dog day afternoon
Jaws
Nashville
1977- Rocky
All the president's men
Bound for glory
Network
Taxi driver
1978- Annie Hall
The goodbye girl
Julia
Star wars
The turning point
1979- The deer hunter
Coming home
Heaven can wait
Midnight express
An unmarried woman
1980- Kramer vx Kramer
All that jazz
Apocalypse Now
Breathing away
Norma Rae
1981- Ordinary People
Coal Miner's daughter
The elephant man
Racing Bull
Tess
1982- Chariots of fire
Atlantic city
On golden pond
Raiders of the lost ark
Reds
1983- Gandhi
E.T: The extra-terrestrial
Missing
Tootsie
The verdict
1984- Terms of endearment
The big Chill
The dresser
The right stuff
Tender mercies
1985- Amadeus
The killing fields
A passage to India
Places in the heart
A soldier's story
1986- Out of Africa
The color purple
Kiss of the spider woman
Pizza:'s honor
Witness
1987- Platoon
Children of a lesser god
Hannah and her sisters
The missions
A room with a view
1988- The last emperor
Broadcast news
Fatal attraction
Hope and glory
Moonstruck
1989- Rain Man
The accidental tourist
Dangerous liaisons
Mississippi Burning
Working girl
1990- Driving Miss Daisy
Born on the fourth of July
Dead poets society
Field of dreams
My left foot: The story of Christy Brown
1991: Dances with wolves
Awakenings
Ghost
The godfather: part III
Goodfellas
1992: The silence of the lambs
Beauty and the beast
Bugsy
JFK
The prince of meds
1993- Unforgiven
The crying game
A few good men
Howards end
Scent of a woman
1994- Schindler's list
The fugitive
In the name of the father
The piano
The remains of the day
1995- Forrest Gump
Four weddings and a funeral
Pulp fiction
Quiz show
The Shawshank redemption
1996- Braveheart
Apollo 13
Babe
Il Postino
Sense and sensibility
1997- The english patient
Fargo
Jerry Maguire
Secrets & lies
Shine
1998- Titanic
As good as it gets
The full monty
Good will hunting
L.A. Confidential
1999- Shakespeare in love
Elizabeth
Saving private Ryan
The thin red line
La vitta è bella
2000- American beauty
The cider house rules
The green Mile
The insider
The six sense
2001- Gladiator
Chocolat
erin Brockovich
Traffic
Wo Hu Cang Long
2002- A beautiful mind
Gosford Park
In the bedroom
The Lord of the rings: The fellowship of the ring
Moulin Rouge!
2003- Chicago
Gangs of New York
The hours
The Lord of the rings: The two towers
The pianist
2004- The Lord of the rings: The return of the King
Lost in translation
Master and Commander: The far side of the world
Mystic River
Seabiscuit
2005- Million Dollar Baby
The aviator
Finding Neverland
Ray
Sideways
2006- Crash
Brokeback mountain
Capote
Good night and good luck
Munich
2007- The departed
Babel
Letters from Iwo Jima
Little miss sunshine
The queen
2008- No country for old men
Juno
Atonement
There will be blood
Michael Clayton
2009- Slumdog millionaire
the curious case of Benjamin Button
Milk
Frost/Nixon
The reader

*são assinalados a negrito os vencedores

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Risos...

"O Último banho, caricatura séria e lamentável. - No parapeito de um cais, de pé e já inclinado, formando um ângulo agudo com a base de que se liberta como uma estátua que perde o equilíbrio, um homem deixa-se cair a direito para dentro do rio. Estará muito resolvido; tem os braços tranquilamente cruzados; um grande pedragulho está amarrado ao seu pescoço com uma corda. Jurou por tudo que não escaparia. Não é um suicídio de poeta que quer ser repescado para que falem dele. Deve-se olhar para o esgar magro da casaca, marcada pelos ossos! E a gravata doentia e enroscada como uma serpente, e a maçã de Adão, ossuda e espetada! Realmente não temos coragem para culpar este pobre diabo de querer fugir, para debaixo de água, do espectáculo da civilização. (...)"

in Da essência do riso, Charles Baudelaire



sábado, 7 de fevereiro de 2009


"O artista só é artista SE fôr DupLo e não iGnorAr qualQUER dos fenóMeNOs da sua dupla NaTuReZa."

in A essência do riso, de Charles Baudelaire

Prendas e prendinhas

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009



All around the world everywhere I go
No one understands me no one knows
What I'm trying to say

Everywhere I go no one understands me
They look at me when I talk to them
And they scratch their head
They go what's he trying to say

But you speak my language
But you speak my language
Yeah! Yes!

All around the world everywhere I go
No one understands me no one knows
What I'm trying to say

Even in my home town
My friends make write it down
They look at me when I talk to them
And they shrug their shoulders
They go what's he talking about

But you speak my language
But you speak my language
Yes!

Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda
Kumahn Brendhaa
Yeah!

You speak my language
You speak my language
Yeah! Yes!

Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kumahn Brendhaa
Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Kabrula kaysay Brula Amal amala senda Kumahn Brendhaa
Brendhaa
Kumahn Brendhaa
Oh!
Brendhaa oh ha ha ha ha
You speak my language
Yeah!
You speak my language
Yes!